O turismo será um dos setores mais afetados pelo COVID-19, em boa verdade, por contribuir para o contágio da pandemia. Nos Açores, o turismo doméstico regional, comparativamente, tem baixa quota em qualquer métrica de procura, em comparação ao turismo internacional e ao turismo doméstico não-regional, sejam chegadas, dormidas, hóspedes ou receitas. Acrescendo a necessidade de utilização de transportes públicos para aceder ao destino, os Açores estão particularmente expostos às consequências sociais e económicas do surto. A GMT Hospitality está com os profissionais do turismo na missão de ultrapassar esta crise. Nos próximos dias publicaremos uma série de recomendações para atenuar as perdas e, a seu tempo, voltar a adquirir reservas para o seu alojamento.
Reforçamos que a pandemia de COVID-19 está a ter e terá impacto no turismo nacional, contudo o impacto de pandemias no turismo já foi estudado e documentado em vários outros destinos turísticos. Abundam estudos sobre a FMD – Foot and Mouth Disease em 2001 no Reino Unido, SARS em 2003 e MERS em 2012 no Extremo Oriente, Gripe A (H1N1) em 2009 na América Central, ou a Ebola em 2014 na África Ocidental. Cabe à indústria aprender com os surtos do passado para agir no presente e planear o futuro.
Ânimo! Durante o surto de SARS as taxas de ocupação anual, que haviam caído 10% subiram no ano seguinte para os valores do ano anterior ao surto. Durante o surto de H1N1 as taxas de ocupação no México decresceram 50% nos primeiros seis meses de 2009 em relação ao período homólogo do ano anterior. No início de 2010 as taxas de ocupação estavam repostas ao nível do ano anterior ao surto.
Cabe aos profissionais da indústria conter as perdas e preparar a retoma da procura. A nossa equipa ajudará com a publicação ao longo dos próximos dias de um conjunto de recomendações nas áreas do produto, do financiamento, da comunicação e da distribuição .